"O campo da Educação e Formação de Adultos em Portugal começou com iniciativas notórias promovidas por movimentos associativos, mas que foram interrompidas com o regime ditatorial que marcou a história de Portugal. Durante este período, muitas foram as tentativas levadas a cabo com o intuito de implementar políticas educativas dirigidas a adultos, mas a falta de investimento numa política nacional de educação de adultos, entre outros aspectos, contribuiu fortemente para o insucesso das políticas adoptadas.
Só após o 25 de Abril de 1974 se voltou a sublinhar a importância da Educação de Adultos, preconizando-se um entendimento mais ambicioso e alargado deste campo, permitindo considerar outras práticas como educativas, valorizando-se os processos educativos decorridos fora do contexto escolar e que não conduziam a um título académico.
A valorização das aprendizagens realizadas noutros contextos que não os formais, contribui para a transição da educação permanente para a perspectiva da Aprendizagem ao Longo da Vida. Um novo conceito que surge nos discursos europeus e que leva ao investimento em ofertas de segunda oportunidade, criam-se os Cursos de Educação e Formação de Adultos, o Sistema Nacional de Reconhecimento e Validação de Competências, o Ensino a Distância e promovem-se outras actividades de âmbito educativo.
Neste momento, e pela primeira vez na história da Educação de Adultos em Portugal, está-se a investir mais nesta área através das ofertas destinadas a adultos, valorizando-se e motivando a população adulta para as aprendizagens ao longo da vida, sejam elas adquiridas em contextos formais, informais ou não-formais."
Só após o 25 de Abril de 1974 se voltou a sublinhar a importância da Educação de Adultos, preconizando-se um entendimento mais ambicioso e alargado deste campo, permitindo considerar outras práticas como educativas, valorizando-se os processos educativos decorridos fora do contexto escolar e que não conduziam a um título académico.
A valorização das aprendizagens realizadas noutros contextos que não os formais, contribui para a transição da educação permanente para a perspectiva da Aprendizagem ao Longo da Vida. Um novo conceito que surge nos discursos europeus e que leva ao investimento em ofertas de segunda oportunidade, criam-se os Cursos de Educação e Formação de Adultos, o Sistema Nacional de Reconhecimento e Validação de Competências, o Ensino a Distância e promovem-se outras actividades de âmbito educativo.
Neste momento, e pela primeira vez na história da Educação de Adultos em Portugal, está-se a investir mais nesta área através das ofertas destinadas a adultos, valorizando-se e motivando a população adulta para as aprendizagens ao longo da vida, sejam elas adquiridas em contextos formais, informais ou não-formais."
Carina Dias - Profissional de RVC
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